Caros amigos

Comecemos por esclarecer que neste espaço, não há espaço para homofobia, mas deixemo-nos de paneleirices e chamemos as coisas pelos nomes.

Os gays sempre existiram, mas só os ricos se podiam assumir, porque um gay pobre era logo chamado de paneleiro. Dividiam-se, à época, em variadíssimas categorias, conforme o seu grau de formação académica.

Paneleiros, maricas, bichas, frouxos, rabicholas, homossexuais e gays, sendo que no topo da hierarquia estavam os Homo-sexo-marico-gays

O estatuto de gay era apenas conferido a figuras públicas como, o Elton John ou o George Michael, malta que segundo consta nos "anais" da história (anais, ora aí está) e com todo o respeito que qualquer ser humano me merece, supostamente, pegam de empurrão, abafam a palhinha, têm o motor atrás como o Volkswagen "carocha" ou como se diz numa gíria mais algarviada: Têm tábuas despregadas no porão da embarcação. Malta que antes de se sentar na sanita não se preocupa em ver se já está lá alguém sentado...

Diz-se agora que os gays começaram a sair do armário. Nota-se... e nota-se muito... até o Goucha...

Chega a assustar, o facto de ter começado por ser uma vergonha, passar a ser tolerado e até tornar-se quase uma moda. Vai-se a ver e já há quem pondere a hipótese de emigrar antes que se torne obrigatório.

Foi a crise, foi a Troika, foi o défice orçamental crónico da nossa balança comercial, foram os incumprimentos, as penhoras...

Numa época em que a vida está cada vez mais conturbada e difícil, somos forçados a concluir que houve homens que perceberam que havia uma maneira de viver, de modo mais fácil, à semelhança de algumas "gajas", sem escrúpulos, mas com bons cús e valentes pares de mamas, que cedo perceberam a inegável vantagem de ser mulher. Mulher, mas claro que com "h" pequeno.

Diz o povo: Quem tem um pénis tem uma pixa, quem tem uma vagina tem uma quinta.

Pois é meus amigos, o que agora se passou foi que houve quem percebesse que fácilmente se habituava à dôr no cú e, sem hesitações, arranjou um marido que lhe pagasse as contas.

E aí está o "cerne da questão". A gélida, a condenável e tenebrosa responsabilidade das " Grandes Superfícies". 

Sendo que o pior e em especial no Algarve, por questões climatéricas, é o "bafo quente" no pescoço, o Dr. Grunho afirma peremptóriamente a responsabilidade das GRANDES SUPERFÍCIES na consumação deste plano, que para alguns é de sobrevivência, mas para outros, de prazer.

Também elas, as famigeradas "GRANDES SUPERFÍCIES", sem escrúpulos, sem pudor e como se no peito dos seus responsáveis não batesse um coração... vendem indiscriminadamente, em vergonhosas e cativantes promoçôes, ventoínhas de pé alto por 14€ ou 15€  e com 2 anos de garantia... para amenizar os efeitos... do "Bafo quente no pescoço"...