Utilização correcta de um bidé...

07-02-2015 00:06

Utilização correcta de um bidé

Caros amigos, hoje vai ser duro...

Vai ser duro desfazer a vossa errada sensação de domínio de uma arte milenária. A arte de lavar as "miúdezas".

Não quero parecer um "caçador de mitos"... mas aquilo a que alguns, ou mesmo muitos de vós, poderão chamar de "conversa de merda" sem que seja legítimo eu discordar desse tipo de classificação, para mim é sem sombra de dúvida de extrema relevância e pode até mudar a vossa maneira de ver o mundo.

Poderia ser egoísta e fechar-me "em copas", na minha concha, mas não! Eu quero partilhar convosco... anos de afincada investigação higiénica. Proponho que leiam com atenção, que esqueçam toda a vossa formação clássica ou académica nesta matéria e analisem friamente esta minha tese e consequente explanação de experiência empírica... quanto à Utilização correcta de um bidé.

Feitas as contas, assim por alto, sem muito rigor e sem medo da falhar, ainda que por uma margem de erro inferior à de uma sondagem feita à boca da urna sobre resultados eleitorais, sejam eles de eleições legislativas, presidenciais ou autárquicas, ao fim de 52 anos e 4 meses de vida, se eu tivesse usado o bidé para me lavar desde o dia em que nasci, à razão de uma vez por dia e isto sem dar relevância ao facto de existirem anos bissextos, poderia já tê-lo feito 19.100 vezes. 

O comum dos mortais, sem apelo nem agravo e às vezes mesmo com algum alheamento e manifesto desprezo por este acto tão nobre e íntimo, abre as pernas, flecte os joelhos mesmo que sofra do menisco, senta-se de frente no bidé, expõe as "partes" e vá de as ensaboar (ou engelar, se fôr com gel), vigorosa ou suavemente, como se de algo irrelevante se tratasse. 

Vamos então dissertar... apenas de raspão... o caso das mulheres!

Como existem mulheres que, inexplicávelmente e sem pensar no perigo das eventuais infecções que possam surgir desse acto irreflectido, fazem uma "cagadinha", (isto para não ter que recorrer ao classicismo dos termos,  obrar, defecar, ou em algarvio corrente "desovar") e limpam-se de trás para a frente, enchendo de caca "aquilo por onde os bébés nascem".

Sou forçado a concluir que: - Felizes são os bébés que nascem de cesariana... ou capacete...

Reportemo-nos aos homens... e vamos agora usar linguagem mais corrente para facilitar o raciocínio...

Homem que é homem não faz cócó. Ele caga... Caga e limpa o cú, puxando a merda do buraco do cú, para trás.

E repete este acto, amiúde, até verificar que o papel cada vez transporta menos quantidade de caca. Nas primeiras investidas o papel higiénico virá tendencialmente castanho, depois vai vindo cada vez mais claro até atingir aquele tom "creme" que muito se usava nos anos 70, para pintar a "Sala de Estar"

Este ritual gera habitualmente um verdadeiro "Ton sut Ton" de castanhos, capaz de ser utilizado por qualquer criador de moda numa próxima "Colecção de Outono".

Chegado a esse ponto, o homem normalmente finca-lhe mais uma limpadela até atingir a côr do "chocolate branco" e inocentemente pensa... estou limpo... esquecendo-se que o papel não limpa, o papel alivia. Alivia mas deixa-lhe uma película de caca pelo rego do cú acima...

Ora aí está. Criado o cenário ideal... passemos ao bidé.

O homem senta-se, de frente no bidé, ensaboa a mão direita, se for destro, lava o "besugo"... e enfiando a mão, para trás por entre as pernas, esquece-se que por muita destreza que tenha,desde que não seja um "contorcionista encartado", na melhor das hipóteses vai chegar ao orifício anal. Lava-se... limpa-se... e pensa erradamente... já está.

Já está o quê?.. E o rego do cú?... Pois claro... ficou a cheirar a merda...

Se você é destes, passe o dedo sem paneleirices no rego do seu cú, cheire-o e, se ou quando lhe apetecer, agradeça-me...

UTILIZE O BIDÉ DE FORMA CONSCIENTE... SENTADO DE FRENTE E DEPOIS DE "MARCHA À RÉ"

Poucos seres humanos teriam o altruísmo de dedicar tanto do seu tempo a explicar a "Utilização correcta de um bidé"... 

 

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